Desde
ontem que estou sentindo uma vontade enorme de escrever, desabafar.Compartilhar com você o que está acontecendo comigo.
"Sinto" ... "Penso" ... descubro
sentidos profundos nas palavras, fatos e gestos ...
Cada
gesto ... um abraço, um olhar ... ah! o brilho do olhar .... como isso diz
tanto!!!! Percebo cada movimento, sinto o cheiro da presença, da aproximação e
me encho de satisfação com o calor do Ser ....
Há
tempos, há um grito dentro da minha alma: Por que me faltam atitudes? O que falta para que eu possa
expressar o AMOR de forma coerente?... Essa coisa guardada no peito ... Esse AMOR que existe , mas não sai ...
Quero dizer sim, e digo não. Há duas dentro de mim.
Quero dizer sim, e digo não. Há duas dentro de mim.
Imagino
a suavidade com que as mãos contornam um rosto, delineando a mais pura
expressão de Deus na criatura. Posso alcançar a beleza sensorial da maciez da pele, o
cheiro do ser , o aconchego da proximidade ... o encontro das mãos ... as
atitudes singelas e calmas...
Fica em
mim a" Saudade", sentimento companheiro ... invade o peito,
transborda em minha alma. Tanto BEM QUERER ...
Se eu
pudesse, a cada encontro com o ser amado, eu paralisaria o momento para ficar
nele pela eternidade.
Na
maioria das vezes, os sentimentos não deixam espaço para as palavras.
A ponte entre mim e o outro se torna um mar invisível, indizível ,de vazio, e de silêncio .
A ponte entre mim e o outro se torna um mar invisível, indizível ,de vazio, e de silêncio .
O AMOR
...
No dia a
dia esse sentimento sucumbe ao peso das coisas práticas, das urgências humanamente
criadas pelas necessidades desnecessárias, e no afã de suprir a demanda terrena,
priorizo a racionalidade; prendo e sufoco a doce sensibilidade, na esperança de
protegê-la. Ou quem sabe, de proteger a mim mesma? Às vezes somos uma só e às
vezes somos diferentes e separadas, como se ela fosse uma e eu , outra. Mas não
há como afastá-la sem que eu me sinta afastada de mim mesma...
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